Sigamos, entendamos e aprendamos com a semana que se findou descobrindo nossas limitações como forma de exercitar a capacidade de polir nosso ser adormecido e reavivar sua capacidade de amar, de respeitar e de compreender nosso irmão.
Saibamos que o preço já foi pago e que esse preço nos dá valor. Treinemos os bons hábitos esquecidos. O hábito de entender o secular diferenciando-o do espiritual e a compreensão que a evolução oriunda da prática diária não pode ser substituída por teorias empiricamente míopes.
Nos voltemos à inocência e entreguemo-nos aos braços de quem nos ama, assim como fora quando abraçávamos nossos entes queridos. Revelemos o amor que antes andava na penumbra e adestremo-nos na evolução contínua de um ser imperfeito, impaciente e indócil.
Esperemos a redenção, mesmo que com ela comungue até sua chegada em nível de completude os cravos e espinhos diários. Em nossas reflexões nos ajoelhemos diante do altíssimo como forma de humilhação diante do infinito universo e do desconhecido.
Melhoremos nosso ser como forma de autolimpeza espiritual, seguindo, entendendo e, por fim, contemplando o milagre proporcionado através das nossas vidas.
Obra de arte: Raphael, The Miraculous Draught of Fishes (1515)