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Industrializando a ignorância

Por ignorância tememos;
Por ignorância aceitamos;
Por ignorância vivemos;
Também por ignorância amamos;

A arrogância nos cega;
Mas a ignorância os une;
A arrogância ignora;
Enquanto a ignorância assume;

Travestido de bondoso és
aquele que o tolo engana;
Em sua bondade está
um enredo de uma nobre trama;

Atores e atrizes participam de um andar silente,
onde os papéis não são verdadeiros ao olhar da nossa gente;
Enganados são os figurantes de outrora,
por uma gente que de tão unida consegue ser indecente.

Fazem a proposta detestável;
O tolo não argumenta;
Considera adorável;
E a imposição depois lamenta.

Assina a sentença de morte,
pensando que terá futuro
Entristece os que verdadeiramente o amam
em troca de um final vazio e escuro.

AUTOR: RENAN DA SILVA BARBOSA

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