Espero que me entendam: Marketing não é brincadeira
Os empresários brasileiros são verdadeiros heróis, possuem a capacidade sine qua non de lidar com uma legislação perversa que beneficia aqueles que aí já estão disseminando uma cultura onde passar em um concurso é sempre a melhor opção em detrimento a empreender.
Considerando todo o imbróglio legal, contábil e principalmente financeiro nas pequenas empresas é possível compreender porque alguns adotam a perspectiva do “meu primo faz”.
Relatando um caso individual, provedores de internet me procuram para realizar as atividades que para eles são importantes, mas sempre encontram a mesma resposta que muita das vezes os afastam do meu pensamento e de uma possível comercialização: O marketing é um conjunto de ações e postura, oriundo de uma cultura que passou por uma transformação nos últimos anos, onde o consumidor agora assume o centro das relações.
Portanto: imagem (arte) não é mkt; video não é mkt e áudio não é mkt, são ações esporádicas que quando conjugadas de forma impensada e separada podem impedir a disseminação da informação clara e precisa, que é almejada pelo consumidor.
Sempre deixo claro para esses provedores que a organização em uma instalação até a postura do seu telemarketing, a forma de falar e a postura da companhia é marketing.
Na ânsia de entregar maiores velocidades, provocada em grande parte por consultores neófitos, que incentivam em todo o tempo nas redes sociais a adequação precipitada dos pequenos, as empresas cavam o próprio cemitério. Isso tudo sem se dar conta que a disputa por megabit é incessante, inválida e ineficaz.
Mais vale, portanto, o relacionamento pois chegará o momento que todos terão o mesmo produto.
Os pequenos entretanto querem crescer e, para tanto, adotam a mesma postura dos concorrentes. Para estas companhias tenho algo a dizer: “seus megabits não o salvarão”.
Continua….
Renan Barbosa