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Pai amigo? Nem sempre.

A reflexão sobre como educar os filhos é uma tarefa diária na vida dos pais que se preocupam com sua prole. Deixar crianças emocionalmente sábias, espertas, inteligentes e amorosas nesse mundo é muito mais que um sonho, passando a ser o dever de cada familiar envolvido.

Especialistas garantem que viveremos tempos mais sombrios pois os responsáveis, em compensação ao que não tiveram durante sua vida, tentarão compensar com presentes, carinhos excessivos e sujeição a uma amizade nivelada, sendo que a autoridade anteriormente exercida foi jogada literalmente na caixa do esquecimento.

Filhos desobedientes e pais preocupados em agradar são a chave para o fracasso emocional, mas as famílias carecem da percepção e entendem que a birra e o pedido de uma criança jamais podem ser confrontados.

Quando refletimos sobre esse problema e analisamos a atual juventude, que em grande parte não respeita nenhuma autoridade, seja os próprios responsáveis ou até a um policial que transita pelas ruas, não podemos esperar que o futuro seja repleto de alegrias.

A educação tradicional, que muitos dizem antiquada ou ultrapassada, será alvo de reflexão futura. Os pais precisam entender que a amizade com os filhos não é uma alternativa, pois os iguala a qualquer estranho na rua.

Compreendendo esse aspecto, devo adiantar que não se trata de punir através de surras, mas de ensinar que a vida não é esse mar de rosas e que o mundo nem sempre é bom, respeitando a idade e pureza de cada ser, para que eles se preparem emocionalmente para a vida.

Sendo assim, com certeza, construiremos uma sociedade mais forte e capaz, com adultos gratos que se contentam em ter uma paz inalienável em detrimento aos prazeres momentâneos.

E em retórica ao título da postagem, o pai amigo é aquele que nem sempre faz o que a descendência quer, mas aquilo que é naturalmente bom e que, logicamente, o texto se atribui a qualquer responsável pela criança.

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