O amor pelos animais e o desamor pelos seres humanos
Recentemente presenciei um discurso enfático de uma magistrada que ofertava a amplitude da visão que possuo.
No decorrer dos anos introduzimos, aos poucos, os animais como personagens familiares. Como entes na mesma importância até que um filho.
Visão da magistrada
Em sua palavra a Juíza ressaltou que, diante da dificuldade em se relacionar com o amor condicional, o ser humano envolve-se com os animais. Eles, diferentes dos humanos, entregam amor sem esperar nada em troca. Já os seres racionais são movidos através de estímulos… se você cuidar, respeitar e amar existe a possibilidade de também o ser.
Minha opinião
Embora sejamos dotados de plena consciência, o desamor ao proximo veio acompanhado pelo aumento da violência e crescimento do individualismo. Passamos diariamente por mendigos sem realizar nenhuma caridade, sem nenhuma empatia por ele, mas ao mesmo tempo nos engajamos na luta contra o abandono animal.
Sei que nem de longe tal atitude é equivocada. Reflito que os animais merecem tratamento digno, mas será que os seres humanos não? E quem exerce a predominância de tratamento? Em uma possível morte, você escolheria o animal ou o ser humano para ser sacrificado?
Texto: Renan Barbosa
Picture: Science Students