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Saúde: Prefeitura de Porto Velho erra, população paga

As unidades de pronto atendimento (UPA’s) foram concebidas com o intuito de ofertar o acesso direto e imediato para casos de emergência. Porém, conforme atestado por diversos profissionais de saúde este conceito foi deturpado e o resultado é a lentidão nos atendimentos.

Confidencialmente por questões de possíveis futuras retaliações um dos médicos relatou a insatisfação à nossa equipe. “Se você precisar de atendimento emergencial será atendido com absoluta prioridade e não ficará um minuto sequer esperando”, informou.

Ainda de acordo com o profissional o atendimento que pode aguardar deve ser realizado nos postos de saúde. Salientou que existem diversos profissionais atendendo nos bairros, mas que a população precisa procurar o atendimento.

“Muitas pessoas procuram o atendimento na UPA por pura comodidade, sem necessidade alguma. Poderiam procurar o posto de saúde… lá ofertamos senhas de atendimento espontâneo que chegam a sobrar no final pois a população não nos procura”, disse.

Já a prefeitura, através da SEMED, não se utilizou até o momento de mídia para publicar tal informação. Provocadora do problema o órgão erra e a população paga.

O CONTRAPONTO

Ouvido pela nossa reportagem, um representante da sociedade civil salientou que o atendimento na UPA se torna uma alternativa justamente pela ausência da entrega de senhas em quantidade expressiva nos postos de saúde, contestando a informação ofertada pelo profissional.

Entretanto o líder concorda que devem ocorrer publicações nos meios oficiais para cientificar a população sobre qual local procurar. “A prefeitura precisa divulgar melhor isso”, salientou.

Foto reprodução: Prefeitura de Porto Velho

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