Porto Velho vive um momento que qualquer ignorante poderia prever.
Nada foi feito: três meses sem uma política para a saúde em um município que já sofria com a falta de exames, insumos e garantias aos profissionais da saúde o resultado, que qualquer ignorante poderia prever, era uma pandemia mais intensa. A vila do chaves, e em parte graças a ele, vive agora um lockdown, ou “isolamento restrito”.
Acuado, Rocha, que ainda engatinha na função de mando, delegou suas funções aos secretários. Eles, vendo o vácuo de poder, tomaram frente e fizeram o Estado adotar políticas antipáticas para parte da população. A mesma descrita como mais vulnerável em relação à grandes mercados, farmácias e grupos empresariais.
Por determinação do Governo a polícia fechou hoje as portas de comércios na capital. Sabiamente, claro, pois a arrecadação já está garantida pelo repasse obrigatório da União, só esqueceram de pensar no salário dos profissionais das empresas e no sustento popular, mas isso pouco importa.
O Coronel Alexandre, da Polícia Militar de Rondônia, declarou que a PM não irá tolerar e que todos já sabem o que devem fazer, contudo no trecho que viralizou nas redes sociais não há menção às medidas que serão adotadas. Um prato cheio para que as críticas jorrassem aos borbotões em desfavor do governo e até contra a corporação, que é reconhecida pela prudência e respeito no trato ao contribuinte.
A água definitivamente chegou ao pescoço de Rocha, ele não sabe se nada ou se espera a morte política, em forma de tubarão, se aproximar. A água mole furou Rocha, o que é uma pena.
Renan Barbosa é BEL em Direito pela Faculdade de Rondônia e Pós Graduando em Direito, Inovação e Start Ups