Porto Velho

Os problemas do transporte público e a viagem do prefeito

Porto Velho vive a dez dias grande caos estabelecido no sistema de transporte público, contudo tal crise, de acordo com o sindicato dos trabalhadores do transporte urbano (SITETUPERON), ja era prevista. Tal desequilíbrio decorre da grande quantidade de benesses promovidas pelo poder público que atribuiu obrigações legais a empresa pertencente ao grupo ROVEMA (consórcio SIM) sem ao menos uma contrapartida.

A empresa por sua vez sofre com sucessivas instabilidades na capital. Por conta do táxi compartilhado o fluxo de passageiros pagantes (aqueles não amparados por gratuidades) despencou.

Sidney Oliveira, Vice-Presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano, salienta que a empresa enfrenta dificuldades “[…] os motoristas receberam apenas parte do seu salário, sendo que tivemos que tomar providências judiciais para receber a outra parte”.

O táxi compartilhado foi uma forma encontrada pela Câmara de Vereadores para suprir os prejuízos com a chegada dos aplicativos de mobilidade, tal prática é considerada por muitos como um abacaxi, visto que a Lei de Mobilidade e a Constituição Federal não resguardam tal tipo de transporte.

A Prefeitura de Porto Velho, por outro lado, busca garantir o acesso do cidadão ao transporte público e coibir o uso do táxi compartilhado, embora encontre grande dificuldade em mobilizar a empresa e os trabalhadores a regressarem aos seus postos.

CASAMENTO DA FILHA

O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, participou nesta quarta-feira (30) de uma audiência junto a segunda vara da fazenda pública, onde estabeleceu o compromisso de lançar o processo licitatório em até trinta dias.

Contudo o prefeito em determinado momento, quando já analisado todos os aspectos da licitação, foi vítima de uma enorme injustiça….

Hildon se ausenta da audiência

Foi quando se ausentou da sala para participar do casamento da sua filha, que aparentemente será realizado fora do país deixando um Procurador Municipal para negociar os ajustes finais do acordo.

Para muitos pode parecer uma ausência equivocada e injustificável, mas aqueles que possuem a felicidade e graça da paternidade sabem o quão importante é acompanhar a vida de sua prole e, embora queiram pregar que não, os compromissos familiares ainda encontram grau de superioridade diante de qualquer outro.

E AGORA?

Além disso, a audiência correu de forma normal onde “tudo ficou certo e nada resolvido” pois o transporte público continua “fora do ar”.

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